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antes de tudo

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De volta às palavras, mas ainda sem entender porque fiquei em silêncio literário por tanto tempo. Para quem escrevia compulsivamente, publicando tudo ao mesmo tempo, diria que me tornei quieta e meditativa. A pandemia, agora distante, me obrigou a visitar meus aposentos sombrios. Exagero? Sombrio talvez não seja o termo. adequado. Digo que a solidão da pandemia me revelou que sou o que nunca percebi ao claro dia. Sou introspectiva e um tanto antissocial, mas sempre de forma positiva, se me é possível colocar dessa forma. Sempre que alguém se declara introspectivo ou averso ao abuso da convivência social, levanta-se a suspeita de que exista arrogância contida. Não é arrogante aquele que se cala para ouvir a si mesmo. Pense comigo: como é possível ouvir o que temos a nos dizer se estamos, a todo instante, envoltos na tagarelice do mundo? Não há chance. Para que alguém se ouça, verdadeira e honestamente, se faz necessário um ou dois passos para trás, ouvidos bem abertos e muito cuidado pa

Voz Mulher

Em silêncio desde 2018, retorno para divulgar o recente escrito que publiquei pela Editora Litteralux. Escrever é princípio, meio e fim.  Publicado por Editora Penalux em  Quinta-feira, 5 de novembro de 2020