quadro mudo

Na parede onde antes quadro havia
Ao zombar da imensidão vazia
Um prego torto desperta
O incômodo de vidas partidas.
Ausente da inebriante espera,
O tranquilo homem alveja,
Com olhares sábios de guerra,
Palavras inimigas alheias.
E não somente a parede emudece,
Muda harmoniosa lhe aborrece a verve
Maluca mordaz inquieta,
Desconcerta a vida secreta,
Do ingênuo homem que erra.
E ao zombar rindo-se do outro,
Que dentro de si vive em urgências,
Calado pálido irrevogável
Homem esfinge de farpas,
Adormece emoldurado pelo tempo.
Ao zombar da imensidão vazia
Um prego torto desperta
O incômodo de vidas partidas.
Ausente da inebriante espera,
O tranquilo homem alveja,
Com olhares sábios de guerra,
Palavras inimigas alheias.
E não somente a parede emudece,
Muda harmoniosa lhe aborrece a verve
Maluca mordaz inquieta,
Desconcerta a vida secreta,
Do ingênuo homem que erra.
E ao zombar rindo-se do outro,
Que dentro de si vive em urgências,
Calado pálido irrevogável
Homem esfinge de farpas,
Adormece emoldurado pelo tempo.
Image by robrey
Comentários
E olha, é engraçado como, às vezes, nós mesmos - para não falar só do outro - nos permitimos adormecer e emoldurar pelo tempo enquanto há vida lá fora...
Abraço
Elis.
um imenso abraço, Letícia
Leonardo B.
beijos bonita!